terça-feira, 27 de maio de 2008

TOLERÂNCIA 2 (*) - Texto adaptado para o 'Motivacional de RH - Metal. PRENSAPEÇA'

Termo tão cultuado e nos últimos tempos, tão mal aplicado, na prática.
Ao passo de um erro cometido a primeira atitude que esperamos, em relação ao nosso interlocutor é “que se tolere o anunciado deslize”. Claro, ninguém quer ser abordado grosseiramente, após uma ‘gafe’ cometida.
Mas, isso nem sempre ocorre!
A falta de bom senso, por parte de todos nós, causado pelo dia-a-dia atribulado e cheio de ‘contra tempos’, leva-nos a imaginar que “tolerar” seja privilégio, apenas dos mais calmos e desprovidos da inquietação constante.
Tolerar é um ato, que pode ser atribuído a qualquer um que se predisponha a fazer do seu dia-a-dia uma rotina mais suave e descomplicada.
Não se resume ao tradicional ‘tapinha nas costas’ e muito menos o ‘sorriso amarelo’ desnecessário, mas sim uma atitude de verdadeira compreensão ao próximo, solidária em qualquer forma de humor; (boa ou ruim). Provem da ponderação, ao concluir os fatos e levar, principalmente em conta que, todos somos passíveis de defeitos, por mais que tentemos a perfeição.
A coisas se tornam bem mais flexíveis, quando deixamos de olhar para o próprio “umbigo” e passamos a exercitar a “real capacidade” de enxergar no outro as suas próprias limitações.

Por: Bene-BMFº
27/05/2008
11:48h

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O VERBO 'CANSAR' - Crônica da Semana

“...O texto, a seguir, é uma passagem escrita de ‘próprio punho’, imaginando alguém que se entrega ao sabor da derrota nociva e inebriante...”

NATURALMENTE, NÃO É O MEU CASO.
NÃO FAÇO MENÇÃO A NINGUÉM.
É, APENAS UMA NARRATIVA!
__

O VERBO ‘CANSAR’

A gente vive num impasse. Nos predispomos aos desafios e estamos, sempre a lutar por algo, que, às vezes, nos custa uma vida. Esse ‘algo’ pode ser qualquer coisa. Nem é o caso de ficar, aqui, perdendo o meu tempo ao especificar. Cada um sabe, dentro de si, o que vem a ser, afinal, todos ou quase todos temos um grande objetivo traçado. E o que se põe em “cheque-mate” é: “até onde agüentamos encarar estes tais desafios?”
Há, no meio do caminho os obstáculos e essa é a hora do “vamos ver”...Na metade do percurso, vem aquela sensação de desgaste. Aquele mal-estar característico das “vozes” oponentes a nos dizer: “...Olhe, fique aí, não vá adiante...Pare! Tu estas vendido...” E, na verdade, isso ocorre, mesmo. Quem, já não se viu assim, antes? Eu mesmo, nesse exato momento, me sinto, já vencido pelo cansaço. Canso dessa rotina fatigante; canso das barreiras; canso buscar; canso de ser 'bonzinho'; canso de estar à espera de um espaço ao sol; me canso, literalmente, da idéia de haver alguém que seja a metade da laranja e aliás, essa idéia é pra lá de absurda, pois NUNCA vai existir (e estou ficando velho demais, para acreditar nessa onda “cretina”, que nos invade a alma) e me canso dos amigos que, na verdade, também, parecem não existir! O fardo pesado a ser carregado, bem ao sabor das investidas infrutíferas, no âmbito geral, já me faz um ‘ser’ absolutamente descrente do que pode haver de melhor à minha espera. - Será que há? Isso eu nunca soube, pelo menos até aqui.
E não vou ser ‘hipócrita’ o bastante para relevar as ilusões que sempre nos estão à espreita. Ilusões são ilusões e no momento de nossos primeiros passos para a vida, debaixo dos aplausos e olhares insanos dos pais, lá estamos bem prontos, a enfrentar uma longa estrada de enganações e subterfúgios provenientes desse constante estado “up”* a que nos submetem. Enfiam-nos, “guela abaixo”, a idéia do sucesso desmedido. Ambição? – Bláááá...É café-pequeno. É parte do que devemos acreditar, para o nosso bem-estar, num ambiente, em que cada um deve ser por si próprio e o ‘amigo’ mais próximo que se lasque sozinho.
Estou cansado de tudo isso.
Nossa existência passa muito rápido e não dá tempo para se reerguer.

Não é uma regra. É um ponto-de-vista, num momento de absoluto “desabafo”!


BMFº

(*) – up = para cima

"TOLERÂNCIA" - Crônica da Semana


TOLERÂNCIA

Palavra tão cultuada e nos últimos tempos tão mal difundida.
Ao passo do erro cometido a primeira atitude que esperamos, em relação ao nosso interlocutor é “que se tolere o anunciado deslize”. Óbvio, ninguém quer ser interpelado grosseiramente, após uma ‘gafe’ cometida.
Mas, isso nem sempre acontece!
A falta de bom senso e resignação, por parte de todos nós, causado pelo dia-a-dia atribulado e cheio de ‘contra tempos’, leva-nos a imaginar que “tolerar” seja um dogma atribuído aos eleitos para o talento de ser aspirante a ‘monge tibetano’. Sim, nossas vidas entraram num ciclo tão viciosamente mecânico, que esquecemos, literalmente de fazer menção à 'ponderação', que é a pedra fundamental de todo um processo de análise e conclusão dos fatos. Passa-se por cima de tudo e de todos...Faz-se conjecturas à estupidez, bem ao melhor estilo dos tempos das cavernas, onde o diálogo era algo, ainda desconhecido e desnecessário. O pedaço-de-pau mais bem aplicado e doído, direcionado a quem de merecimento era o modo mais correto e eficaz de se resolver qualquer mal-entendido. O tempo passou...Ganhamos o privilégio da descoberta da comunicação, pela linguagem verbal e não só gestual e “pasmem”! Como num passe-de-mágica, estamos voltando à temível época dos primórdios. A festa, pela alusão ao Homem-de-Nianderthal, tem como a sua principal estrela a imagem do troglodita de plantão...Sim...E o mais interessante: 'Esse não carrega o estereótipo visual da figura barbuda e mal-encarada'. Pode ser o seu colega de trabalho, muito bem ultrajado, vestindo terno, perfumado à melhor fragância 'Yves Saint Lourent', barba bem feita e aparência de bom moço. Incrível, mas o culto a grosseria e maus tratos não tem estereótipos, de fato. Está na imagem do seu vizinho(a), seu colega da sala de aula, seu amigo (Literalmente, entre ‘aspas’) ou mesmo o seu adorável chefe...Aliás, este último, com honras ao mérito, por ser a figura que melhor representa esse filão de estúpidos 'hight-tecs'. E o pior, é que vamos no embalo. Um surto de ‘bicudas’, ‘ponta pés’ e esbarrões, dignos das melhores apresentações de luta-livre, onde quem fala e gesticula menos é a pobre vítima da vez. Duro, não é !?? Mais duro, ainda é acreditar que todo esse celeuma venha a ser algo tão comum, quanto dar um beijo de bom dia à sua mãe, logo pela manhã.
É o próprio campo virtual do holocausto. Mãe xinga filho e vice versa, filho espanca pai, esposo esmurra a esposa, filhos jogados pela janela, como bonecos do ‘teatro mambembe’ e a farra do sensacionalismo barato faz as honras do espetáculo póstumo anunciado. É a falta de tolerância, pelo gordo, pela meretriz, pela mãe solteira, pelo afro-descendente, pelo idoso, pelo cachorro abandonado, pela chuva que cái e pelo sol que arde.

Isso tem cura?
Tem reversão?
Deus sabe!

E nesse caso, falar em Deus chega a ser uma heresia, pois 'Deus' deve, na certa, estar sem paciência de, ao menos, tentar entender o que vai pela cabeça de nós pobres mortais, cuja imagem e semelhança, agora passa a 'Lhe' ser, talvez, uma mera e "notável coincidência" !


BENÊ- BMFº
13:40h
26/05/2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

SOLIDARIEDADE

Já parou pra pensar que, ao se cometer um ‘erro’, seja esse de qualquer magnitude, você estará não só se prejudicando, mas a todos, de uma forma geral? Às vezes, as proporções são inimagináveis! Nosso egoísmo, dentro desse panorama, nos remete ao absurdo de imaginar que o que fazemos de bom ou, principalmente, de ruim é um fato isolado, quando, na verdade a bola de neve vai aumentando, sem que, de fato venhamos a perceber. Pregamos tanto a idéia de ‘solidariedade’ e, no entanto, procuramos a porta-de-saída, quando o barco está preste a romper o casco, num possível naufrágio. Individualmente, o erro pode ser seu...Mas, coletivamente, a causa é de todos e por todos, pois uma empresa vive de somas e somas são sucesso e sucesso gera conforto e bem estar e o ‘pólo inverso’ dessa condição é o mais puro sentimento de derrota!
Se somos um “time” para vencer, até mesmo no último minuto, então, devemos fazê-lo, sem nenhuma carga de dúvidas. Quando se chega, logo pela manhã, ao bater o cartão-de-ponto, a sua responsabilidade passa a ser um bem comum; passa a ser a soma tão desejada, que vai garantir a sua e a nossa permanência, dentro do posto de trabalho.
É a consciência de coletividade voltada ao processo de constante evolução!
Válido lembrar que, erros são da mais natural característica humana. Agora...Reprovável, é assumir uma postura viciosa e nocivamente individualista.

Solidariedade é um fundamento de VIDA !

Reflita!

Bene
00:14h
20/05/2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

TECNOLOGIA – UMA AMEAÇA IMINENTE!


Nessa fase do ainda início de século (21), vemos muito progresso no campo da informatização e em, praticamente, todas as áreas da atuação humana. O “ciber sistema” de comunicação instantânea, entre pessoas, em diversas partes do mundo, representa uma síntese da globalização, como nunca imaginado antes. Bombain é, mesmo, logo ali, quando o assunto é MSN's, Orkut’s, WAYN’s e afins. Uma verdadeira onda de conversas cruzadas, aqui e ali, mensagens instantâneas, ao celular, vídeos no MP5, daqui a pouco, será MP10, à uma velocidade vertiginosa. - “Dentro de alguns minutos, o meu, já ultrapassado Sistema Operacional (Windows) estará fadado ao túmulo, talvez, até mesmo, antes que eu venha a terminar esse texto. – Rsr!”
Exagero ou não, a verdade é que toda essa parafernália, envolvendo o ambiente em que vivemos, nos levará, em pouco tempo, ao absurdo da falta de altruísmo. É bem real aquela idéia de, há dez ou vinte anos atrás, que expunha que nós haveríamos de presenciar a incrível degradação de nossa espécie, na constituição de um abismo, onde quem pudesse mais, economicamente, estaria em suas casas trancafiados pelas grades do medo da violência urbana, caracterizada pela falta de emprego, que por sua vez, seria gerado pela falta de mão-de-obra especializada, que, também, por vez, não conseguiria acompanhar a velocidade da evolução tecnológica, dentro de uma nação, onde a disparidade social é um paradoxo sem precedentes. E então, do outro lado do abismo, estariam os famintos desempregados, mal vestidos, mal nutridos, mal educados, mal vistos, doentes, sem assistência; ao ‘Deus-dará’, no corredor de um hospital público, sedentos por água-potável (Pois, cessará, em pouco tempo!) e prestes a formarem um verdadeiro exército de ‘feras’ fora da jaula, prontinhas para abater o primeiro ‘infeliz bem-sucedido’, que pusesse os seus pés, para fora de sua prisão domiciliar, transformando a sociedade, agora já falida em sua proposta de vida, no próprio campo do 'hemisfério do horror'. O rico a pedir sua pizza, sua compra do mês, o seu cigarro, pelo computador. (No melhor estilo ''delivery''!). O pobre mais pobre do que nunca, agora sim, sem o meio-termo estabelecido pela insistência da imposição social hierárquica de ‘classes’, estaria aliado aos ratos de esgoto, lamentando aquele tempo, em que tudo era mais fácil, mesmo com as dificuldades previsíveis. Vai disputar o latão de lixo, com o seu companheiro de rua e quem sabe, não encontre um pedaço de ‘coxa seca’ de frango, no mais sugestivo paladar dos banquetes das noites de gala. E o que fazer, quando a tecnologia é a grande responsável por todo este celeuma?
O que fazer, quando depararmos com o inevitável, ou seja, a dizimação da raça-humana, cerceada por máquinas que pensam...Que governarão...Que nos esmagarão, como baratas perdidas, em dias de calor. Apologia à desgraça? Campanha, pela decadência anunciada? – Besteira...Nada do que seja dito, aqui hoje, será sombra do que teremos de enfrentar.
Nossos filhos, netos ou se existir vida, para que saibamos da existência de nossos bisnetos, serão expostos à mercê da reta-sem-fim...No escuro...Sem saída, sem luz no fim do túnel, para ver o sol, que de tão cinza que estará o céu, mal surgirá, entremeio à uma névoa de incertezas e total ausência de perspectivas.
Esse é o preço que devemos pagar, pela idolatria absurda e descontrolada às máquinas. Pela falta de bom-senso, em se afastar da espiritualidade, que é a “coluna cervical” de nossa razão de existência.
Essa é a forma, em que nos vemos ‘tragados’, dia-após-dia, pela rotina insana à que nos submetemos. É um caminho perigoso, sem volta, onde a ganância pelo progresso, proveniente da ambição desmedida, nos levará à uma condição de reféns do medo.
E, já somos!
Talvez, ainda tenhamos tempo de rever nosso verdadeiro papel, neste plano de vida, em que poderá, tempos depois, ruir como “Atlântida”.
O nosso descaso individual e coletivo, diante de nossas responsabilidades (ou irresponsabilidades), proporcionará um resultado desastroso, em nossos ideais de vida.

Bene – BMFº
17:47h
19/05/2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

Liberdade de Expressão no Local de Trabalho

Crônica da Semana

LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO LOCAL DE TRABALHO

Fala-se muito em 'espírito de equipe', 'conceitos de qualidade', 'motivação' e tantos outros temas, que nos envolvem, no dia-a-dia profissional. No entanto, uma coisa que deve ser sempre levada em consideração, para que possamos nos sentir úteis, de fato, é a “liberdade de expressão”. Isso não significa “sair falando o que pensa, a qualquer custo”, mas, sim dar a sua opinião de uma forma coerente, fazendo-se valer o que há de melhor, em termos de sugestões e idéias que possam melhorar, não só o seu bem-estar, em particular, mas também, o de todos os que colaboram com o mesmo local de trabalho. Com liberdade de expressão, pode-se isso e muito mais, basta que façamos cada um a sua parte e dentro desse contexto, buscar num esforço comum, a construção de um ambiente de respeito e equilíbrio na relação inter-pessoal.

Tudo torna-se mais simples!

Ass.: Bene – BMFº
Em: 02.05.2008
Às : 14:40h