terça-feira, 23 de setembro de 2008

'Tempos Comuns'

Há épocas em que, propositalmente ou não, nos fazem vivenciar fatos que nos levam ao mais verdadeiro estado de normalidade em nossas vidas. Nada de emoções, nada de novo, ninguém para nos passar a mão na cabeça. - A notícia de hoje é a mesma de anteontem, os programas de TV cansam, pelo conteúdo mais do que repetitivo e até a comida (pasmem!) não transmite aquele prazer experimentado, há tão pouco tempo. Ou seja...Nada ocorre! A 'rodada de tempos comuns' nos permeia de maneira a ver tudo no modo mais absolutamente normal possível. - Insípido!Mas, está parecendo uma forma de dar vazão ao baixo-astral pré-anunciado, certo? Errado!É preciso relatar isso com o mesmo vigor, com o qual anunciamos as nossas fases de conquistas. Por que esconder (?), afinal, não se trata de pintar de cinza o que está em cor...O que tem cor não muda, continua igual, mesmo que algo não mostre o óbvio. Porém, é preciso destacar a importância dos dias monótonos. Nos faz ver as coisas, por um ângulo, onde os sonhos e sensações explosivas de alegria não têm nenhuma razão de existência. A gente até se volta pra dentro de si e percebe o quanto há insignificância naquilo que nos propomos a ser. - Há escolha? Não, é natural que não! – Cada qual com a sua carga de afazeres ou a inércia constante, sendo esta última um meio de fugir da realidade. Realidade, aliás é uma palavra que cai muito bem, aqui nessas entrelinhas, pois, a “crueza”, em que nos bota à prova certos dias e fases, nos leva a crer que o futuro pode ser recheado daquilo que podemos chamar de vácuo. Sim, num paradoxo sem igual, porque nada mais estranho do que um futuro presumivelmente “recheado de vácuo”. Para os insanos de plantão, assim como quem, aqui escreve, a completa idéia do vácuo é a sensação de que nada estará por acontecer, na ordem do que se pode classificar como surpresas. (boas ou ruins). É um desafio entender tal estado, mas, há sim, esses momentos. E o mais interessante é que, só quando se vivencia tal condição, dá-se tremendo valor ao que se sente. Quem, aqui escreve, vive a "crueza" desses dias quase previsíveis. Os jardins continuam floridos, quanto a isso, não há contestação...O sol brilha, independente da vontade dos mortais, a lua sai, de vez em quando, pra dar boa noite e nem quer saber como vai o meu humor, porque seus raios prateados se projetam sobre a noite escura, sem que me haja forças para provocar o efeito contrário, quando ao certo, 'forças' são do que menos disponho; e por fim a pulsação persiste!É tão comum se ver assim, quando se perde a oportunidade de viver algo que se sonha para uma vida inteira e planejado com tanto espírito de perseverança. Trás um sabor um tanto amargo à boca, num vislumbrar do “Vale-dos-Espinhos”, onde se deseja, a todo custo enxergar algo que brilhe no fim da estrada escura. – É esta a realidade da qual menciono, é esta a realidade a se apresentar em sua mais caótica estampa. Aos mais eufóricos remanescentes de uma dose excessiva de “prozac” (esse texto, que lhes soa como um profundo insulto), uma artilharia de pedras graúdas, a ser lançada sobre minha cabeça, seria o mais delicioso e sugestivo prato a se degustar, ainda quente e quase cru.
Ainda bem que, por hora, não corro o risco! – Quero dizer: acho!
Uma coisa é, naturalmente certa:
Contra a maré, assim vou à deriva, sem receios de taxações e rótulos...
...Estar só, apenas por conseqüência! O hábito, já faz o monge!
Os sonhos...(??)...
...Necessário se faz, esquecê-los!
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Ass.: BMFº
19:35h –
23/Set/2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Humanização

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Dentro de uma corporação, vivemos diariamente, uma rotina de contatos com diversas pessoas, entre nossos clientes e fornecedores.
É interessante, mas, estamos propensos mais a dar real atenção ao grupo que representa nossos clientes...Claro...afinal, é de onde vêm, com toda certeza, as cifras que recebemos todos os meses. Só que, há um vício a que nos submetemos, de forma compulsiva: “Tratar alguns de nossos fornecedores com indiferença”.
Que fique bem claro; quando falo de fornecedores, relato essa realidade de maneira generalizada. Vemos acontecer em “quase” todo e qualquer lugar por onde passamos profissionalmente. Quem, já não viu ou protagonizou algo parecido com a desagradável situação da longa espera (até ser atendido) de um visitante, representando uma nova e possível empresa fornecedora de serviços, independentemente do gênero? Lembranças não muito sugestivas, não é ? – Pois então: Muitas das vezes, somos nós mesmos os algozes! Nos esquecemos que, amanhã ou depois, quem poderá estar no saguão de espera, somos nós; e duro é perceber que, a postura inconsciente de arrogância nos torna cegos à questão do “bom-senso”. É tudo muito simples. – Somos parte constante de um ciclo, onde às vezes, dominamos as situações e outras, passamos a simples espectadores, sem direito de opinião. – Daí, a pergunta: “Quem é melhor?”

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Ass.: BMFº
15:08h
17/Set/2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

“O Abraçar Uma Causa”

Já foi dito, aqui, há algum tempo atrás, que em qualquer forma de trabalho em equipe, se deve levar em consideração o que está por de trás das intenções de cada um que compõe um grupo. É, devidamente crucial, a importância que se deve dar a forma única de se trabalhar de uma equipe, ou seja, as idéias necessitam de congruência, independente do número de pessoas que a compõe. Quando se fala em congruência de idéias, não significa ter todos pensando “exatamente igual”, e sim, ver a idéia do envolvimento, em prol de um bem comum, passando pela “cabeça e coração” de todos. Isso apresenta o real teor de como uma empresa pode crescer.
As diferenças entre as diversas personalidades que ajudam a construir uma corporação, nem de longe, devem interferir nos resultados. – “Estas são postas de lado, impreterivelmente!”
Em pouquíssimas linhas, o intuito, aqui, é mostrar de maneira simplificada, qual o caminho a se percorrer para se atingir o sucesso.
Quando todos lutam por um só objetivo, tem-se a mais absoluta demonstração de amadurecimento coletivo!

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BMFº
12:23h
04.09.2008